Posted by : Nuno T. Menezes Gonçalves 15 novembro 2010


Atravessar a dor
como um quarto escuro
contando os passos, os fôlegos.
Procurar no fechado
um buraco, uma fenda,
para que não seja memória
mas presença
naquela ausência a luz.

À saída saber
que é preciso voltar.
E a alegria ainda
à espera do assalto.




Elio Pecora
in Poemas Escolhidos

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