Archive for outubro 2010

Sonho


Segredos escondidos no aposento secreto do coração.
Rostos e desejos espalhados de cada vez tentar um igual percurso.
Grito curto, abrasado, dentro de quartos fechados.
A voz ténue me levando através das neblinas.

Em ti as palavras ditas se dissolvem.
Um fim que quer passar por um começo,
onde a Lua surge redonda e nos distrai.

Não vejo, não escuto, enveredo
por um longo caminho, sem mapa
– Agora, promete-me ser eterno –
e não deixo sinais para voltar.


NMG

31 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves

Momento muito difícil que o país atravessa no plano ético

30 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves
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Por este andar havemos mesmo de chegar a este ponto...

Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves
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Continua o ataque às famílias


É isto o Estado Social?

CDS pede apreciação parlamentar do decreto que corta no abono de família



«“Retirar o abono de família a pessoas que recebem 629 euros por mês é algo que demonstra uma política anti-social, anti-família e anti-natalidade. Para o CDS é fundamental que, quem tem filhos em idade escolar e recebe pouco, possa ter um complemento por parte do Estado, que o é o abono de família”, contrapôs Pedro Mota Soares.

Pedro Mota Soares disse mesmo não compreender “como é que um Governo que tantas vezes enche a boca com o Estado social adopta medidas como esta, ou como outra que retira o 13.º mês às pessoas mais pobres, que recebem abaixo do salário mínimo e que têm filhos em idade escolar”.»


26 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves
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O que é pior que o (utópico) Socialismo?



Portugal tem 3º menor crescimento da década no mundo


«Portugal teve o terceiro menor crescimento económico do mundo na última década (6,47%), ganhando apenas à Itália (2,43%) e ao Haiti (-2,39%), numa lista de 180 países publicada pelo El País com base em dados do FMI.» 
(ver artigo completo)


A resposta é simples:
 


O "Socialismo" de José Sócrates.O so-called "Estado social" que rouba os mais pobres e fortalece os mais ricos. O governo de dois mandatos à deriva, sem  qualquer estruturação de ideais. O monstro sugador de riqueza do Estado. A estratégia política da queima-roupa.

Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves
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Direita coerente

23 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves

Mar



Porto Covo
Olho o mar, fascinado pelo seu mistério. De que nasce o seu mistério? Tem a grandeza cósmica dos milénios, é absurdo no gratuito de ser e se agitar, tem o terror preso de um leão numa jaula. E sobrepõe ao seu mistério o mistério da noite. E tudo o que nele cresce vai do que em mim diminui. Estou sozinho em face dele, defronto-me só com ele e o mistério que o torneia, e assim a sua imensidão é maior. Olhei o mar, mas o dia não se tinha esclarecido mais, apenas um frio mais marcado na humidade mortal do meu corpo.
Em que estás a pensar?
O seu rumor imenso, ouço-o da distância, procuro-o entre as últimas estrelas. Pequeno eu, face à sua imensidão. Obstinado, cavernoso, ouço-o. Mas o mistério deve preservar-se, para salvaguardarmos o respeito e o medo, haver ordem no mundo.  Sento-me, e o seu estrondo cadenciado, depois o seu marulhar, fervorosa ressonância, segreda-me, um aroma acre a fertilidade.  Respiro-o fundo com a vitalidade da manhã, rejuvenesce-me, percorre a ramificação do meu ser.
Em que estás a pensar?
Estou à espera que o dia nasça, espero que tu surjas e me reveles o mistério do mar. Espero pelo toque da tua mão. E então mergulharemos nas águas, e renasceremos de dentro delas. Como novo mistério, o sentir. Duas pessoas, uma. Porque o sentir é o que está mais próximo do ser.

20 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves
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Uma vitória pessoal

16 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves

Ou faz-se de ingénuo ou faz dos outros uma cambada de parvos


«Existe um certo preconceito no poder judicial. Alguns magistrados não aceitam muito bem a maçonaria. E, com medo que a opinião publica os condene - baseada naquela ideia de que a maçonaria é como uma instituição tentacular, uma espécie de polvo, que controla as instituições de todos os poderes, o que é inteiramente falso - não o assumem. Isso pode criar desconfianças, suspeitas dentro do poder judicial relativamente à condição de maçon de determinado juiz ou procurador. Por isso a maioria prefere não revelar.»

António Reis


09 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves
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O melhor regime


Se o melhor regime for definido como aquele que um - talvez o mais sábio, o mais forte, ou o melhor - deve governar, então esse um pode, segundo a definição do melhor regime, entregar o poder a alguns ou a todos, dado que é a ele que cabe decidir ou governar. Chegamos então a um paradoxo: uma decisão conforme à definição de melhor regime conduz à destruição desse mesmo regime. Este paradoxo ocorrerá qualquer que seja a resposta à pergunta «quem deve governar?» (um, alguns, ou todos reunidos em colectivo) e decorre da própria natureza da pergunta - que remete para uma resposta sobre pessoas e não sobre regras que permitam preservar melhor o regime.

Estes pressupostos vão então decorrer da resposta a outro tipo de pergunta: não sobre quem deve governar, mas sobre como evitar a tirania, como garantir a mudança de governo sem violência. O meio para alcançar este objectivo residirá então num conjunto de regras que permitam a alternância de propostas concorrentes no exercício do poder e que impeçam que, uma vez chegadas ao poder, qualquer delas possa anular as regras que lhe permitiram lá chegar.
07 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves

Frei Fernando Ventura sobre a situação do País

06 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves

5 de Outubro de 1143



Em 1143, em Zamora, na presença de um delegado do papa, o cardeal Guido de Vico, Afonso VII, rei de Leão e Castela, reconheceu o primo seu vassalo Afonso Henriques como rei. Mas, para o monarca leonês e castelhano, que se havia proclamado imperador em 1135, tal reconhecimento não significava uma dissolução do vínculo vassálico entre os dois. Afonso Henriques seria rei, mas subordinado ao seu imperador. A visão do rei português era, claro está, diferente. Ao mesmo tempo que foi reconhecido pelo primo, o monarca português prestou homenagem ao papa Inocêncio II, dispondo-se a pagar-lhe um censo de quatro onças de ouro anuais e afirmando que o considerava como seu único senhor. Excluía, portanto, qualquer espécie de subordinação a Afonso VII. Na conferência de Zamora, assina-se, portanto, a paz definitiva, e é reconhecida finalmente a independência de Portugal.

Foi precisamente no dia 5 de Outubro de 1143 - há 867 anos - que Portugal foi considerado formalmente um Estado Independente, através do Tratado de Zamora. E, por isso, do ponto de vista histórico e jurídico, a data da nossa fundação – do nascimento de Portugal. Todos os países evoluídos do mundo comemoram a sua fundação, e essa sim é motivo de festa, de orgulho, de coesão nacional. O Estado português comemora, no entanto, a implantação da república portuguesa: um regime imposto aos portugueses por um golpe de estado feito contra a vontade do povo e do qual se aproveitaram organizações criminosas como a maçonaria, que dois anos antes tinha dado ordens para o assassínio do Rei D. Carlos I de Portugal.

Com o golpe de estado de 1910, Portugal enveredou por um caminho em que gradualmente perdeu a sua identidade histórico-cultural, onde a tradição cristã da qual somos herdeiros se desvaneceu sob o domínio  desta III república que putrefaz em cada amanhã que nasce sob as cores vermelha e verde (esteticamente indefensáveis e ainda mais eticamente), o qual culmina hoje com a profunda crise de valores e de identidade que assola o hastear da bandeira portuguesa.


No nosso tempo, a Democracia é a parede-mestra de todos os regimes do mundo ocidental. Em Portugal porém, o regime republicano faz uma apropriação descabida da palavra Democracia. A fundamentar esses "direitos de autor", os opositores da Monarquia disparam a não-elegibilidade do Chefe de Estado nas Monarquias e portanto a perda de poder de escolha por parte do povo sobre "quem manda". Ora, como quem "manda" não é o Chefe de Estado, (Rei ou Presidente da República) mas sim um colectivo de ministros que governa liderado por um Primeiro-Ministro, este argumento morre à nascença. Ao Chefe de Estado (de todo confundível com Chefe de Governo) competem as funções de diplomata número 1 do seu país, de símbolo vivo da nação, elemento de equilíbrio e estabilidade. Um rei, pela vantagem de tomar posse ad mortem, desempenhará estas tarefas naturalmente e com facilidade: um longo reinado permite a consolidação duma forte carreira diplomática através do prestígio pessoal do monarca. O rei garante tradição e valores da nação, institucionaliza-se como símbolo do legado e da história nacional e, "reinando-não-governando", vigia a rotação dos governos cujas acções e políticas, tal qual um gestor experiente, refreia ou estimula. “Juízes nascem, advogados fazem-se". Um Presidente da República, por melhor que seja, jamais presta grandes serviços: a limitação cronológica do cargo permite-lhe apenas aquecer a cadeira.

Citando D. Duarte Pio de Bragança, «Faz todo o sentido comparar o progresso das Monarquias Europeias de hoje, com o nosso atraso por sermos uma república».

05 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves

U2: eu fui!


01 outubro 2010
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves

Decida-se lá: vai-se demitir ou não?

Não sei se isto me envergonha tanto quanto me diverte e me deprime.



Seguiu à risca o conselho do seu bom amigo: "Spique in béd inglish".
Posted by Nuno T. Menezes Gonçalves

Em mãos

Em mãos

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