Posted by : Nuno T. Menezes Gonçalves 22 setembro 2010


De acordo com o "Diário de Notícias", «há escolas que estão a recomendar um dicionário com palavrões aos alunos do 1º Ciclo», constando na lista de material necessário ao decorrer deste novo ano lectivo. Este dicionário já existia, mas este ano, revela a Porto Editora, por motivo desconhecido, está a ter mais procura por parte das escolas. A Confederação Nacional das Associações de Pais já se manifestou contra esta medida, considerando «uma riqueza típica de um país tão pobre».
O Dicionário Básico de Língua Portuguesa, da Porto Editora, que custa €5.50, apresenta palavras como "c..." (órgão sexual masculino), "c..." (órgão sexual feminino) e "f..." (acto sexual). Já circula entre os alunos que frequentam o 1º ciclo do Agrupamento Vertical de Escolas Cetóbriga, em Setúbal, originando a indignação dos pais e dividindo os docentes.
Segundo o Ministério da Educação, a escolha das publicações inscreve-se no quadro de "independência das escolas", sendo que o dicionário «não pode ser censurado porque os vocábulos existem».

 Fonte: SOL

Até dá vontade de comprar e levar tal dicionário, defendido por alguns professores, para as reuniões de Encarregados de Educação, para usar todos esses ditos "vulgarismos" quando se discutir com o professor o desempenho dos filhos.
Há quem diga que não entende o problema de o dicionário conter este tipo de linguagem, que as palavras existem e pronto; não são maldosas, a maldade está em quem as diz. Quando tiverem um filho que mande os pais, tios e avós à p.........., é bom que não levem a mal, não o chamem à atenção nem o castiguem, porque supostamente faz parte do nosso vocabulário.
Uma escola a incentivar o uso deste tipo de linguagem? Se a Educação em Portugal já se adivinha deficiente, não tarda muito e chega à insanidade.

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