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- "Noites Brancas", Fiódor Dostoievski
Posted by : Nuno T. Menezes Gonçalves
28 agosto 2010
É precisamente numa maravilhosa “noite branca” que o nosso herói se apaixona. Dois jovens encontram-se numa ponte sobre o rio Nievá e dão início a uma envolvente e intensa, embora fugaz, história de amor, carregada de fantasia, emoção e lirismo.
Nesta novela singular, Dostoiévski constrói uma atmosfera delicada e fantasmagórica que evoca o gosto romântico da época. Nela, a própria cidade de S. Petersburgo, com os seus palácios e pontes, revela-se como personagem. Não falta o final surpreendente já habitual nos seus livros.
«Como a alegria e a felicidade tornam belas as pessoas! Como o amor enche o coração! Quando nos sentimos felizes parece-nos que o coração nos vai transbordar para o coração do ente amado. Queremos que todos estejam alegres, que todos se riam. E como é contagiosa, esta alegria!»
«O desejo de impor, a mim também, a sua felicidade»
«Quando estamos infelizes, sentimos com maior violência a infelicidade dos outros; o sentimento não se destrói, concentra-se...»
«Como é insuportável ser-se feliz em certos momentos!»
«Todas as criaturas escutam com alegria qualquer consolação, sentem-se felizes por encontrar a mínima sombra de justificação.»
«Por que razão mesmo o melhor dos homens tem sempre qualquer coisa a esconder a outro e se cala diante dele? Por que não dizer francamente, à vontade, o que está no coração, quando se sabe que não se falará em pura perda?»
«Quando amamos, lembramo-nos das ofensas?»
«Um minuto inteiro de felicidade! Afinal, não basta isso para encher a vida inteira de um homem?»
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