Posted by : Nuno T. Menezes Gonçalves 24 março 2011

«Hoje a irresponsabilidade triunfou sobre o sentido de Estado»

A partir do momento em que decide sair no início do debate parlamentar sobre o PEC, para quem falava tanto em intransigência da Oposição, mostrou com esta atitude presunçosa que realmente não tem nenhum sentido de Estado.

«Esta atitude de obstrução à acção do Governo não é de agora, mas, hoje, no Parlamento, a obstrução foi levada a um limite intolerável»

Não tem havido apresentação de propostas de alteração do PEC? Não foi isso que vi. Quer-me parecer que o intransigente é José Sócrates, que não aceitou qualquer mudança no PEC e depois vem dizer que esteve sempre disponível para negociar até ao último minuto, inclusive quando não está presente nos debates.

«A crise política só pode ser resolvida pela decisão soberana dos portugueses. Com a determinação de sempre e a mesma vontade de servir o meu país, irei submeter-me a essa decisão»

Os políticos representam os portugueses. Todos os políticos (à excepção dos boys) votaram indirectamente a sua saída, por isso a decisão dos portugueses é bem clara. Aliás, tem-se visto na carrada de manifestações dos últimos meses. Ou esses não são portugueses?

«Esta crise política era evitável.»

Sim, era evitável se tivesse saído há uns meses atrás, se o PEC III tivesse sido bloqueado, se o Governo cortasse nas grandes obras públicas em vez de cortar nos portugueses, se houvesse verdade e transparência nas intervenções sobre as contas do Estado...

«Hoje o país perdeu, não ganhou»

Pelos milhares de portugueses que aderiram à última manifestação do dia 12 de Março e exigiam em  uníssono a demissão de Sócrates, parece-me no mínimo duvidosa essa declaração... Qualquer político, por menos bom que venha a ser, será melhor que este escarro maçónico.







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