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Posted by : Nuno T. Menezes Gonçalves
23 dezembro 2010
A crise era séria, profunda, duradoura. Herodes, fascinado pelas obras públicas, oprimia o país com impostos. Depois do embelezamento grandioso do Templo, vieram as fortalezas, Masada e Herodium, e as novas cidades Cesareia Maritima e Mamre. A dívida externa crescia e o Império Romano ameaçava com austeridade ou intervenção directa de um Procurador. O povo, sucessivamente enganado por gerações de dirigentes, já não acreditava em nada. Israel sentia-se confuso e desorientado.
Pior, estava desanimado, deprimido, não via saída.Foi então que «o povo que andava nas trevas viu uma grande luz; habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles» (Is 9, 1). A solução veio do Alto, inesperada, explosiva, desconcertante, ultrapassando infinitamente o problema do momento. Não surgiu na capital, no palácio, na monarquia, mas num cantinho obscuro, um estábulo com uma manjedoura a servir de berço. Foi anunciada nos céus mas só os que estavam calados puderam ouvir.
A nossa crise é séria, profunda, duradoura. Mas acontece depois daquele nascimento. Acontece depois de estarmos salvos. O Senhor já veio e ficou connosco. Neste Natal não temos de esperar por Ele. Ele é que está à nossa espera. A ver se desta vez ouvimos finalmente o que então se disse no céu: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor» (Lc 2, 10-11). Hoje como então, a solução dos nossos problemas não está na capital, no palácio, mas no estábulo iluminado.
Pior, estava desanimado, deprimido, não via saída.Foi então que «o povo que andava nas trevas viu uma grande luz; habitavam numa terra de sombras, mas uma luz brilhou sobre eles» (Is 9, 1). A solução veio do Alto, inesperada, explosiva, desconcertante, ultrapassando infinitamente o problema do momento. Não surgiu na capital, no palácio, na monarquia, mas num cantinho obscuro, um estábulo com uma manjedoura a servir de berço. Foi anunciada nos céus mas só os que estavam calados puderam ouvir.
A nossa crise é séria, profunda, duradoura. Mas acontece depois daquele nascimento. Acontece depois de estarmos salvos. O Senhor já veio e ficou connosco. Neste Natal não temos de esperar por Ele. Ele é que está à nossa espera. A ver se desta vez ouvimos finalmente o que então se disse no céu: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor» (Lc 2, 10-11). Hoje como então, a solução dos nossos problemas não está na capital, no palácio, mas no estábulo iluminado.
Incrível a lucidez deste homem! Muito bom!