Posted by : Nuno T. Menezes Gonçalves 09 abril 2011



Sócrates já tinha acordado pedido de ajuda externa de 80 mil milhões de euros
quando apresentou PEC 4 em Bruxelas





     «O anúncio das medidas do PEC 4, no mesmo dia 11 de Março em que foi oficializado em Bruxelas, apanhou o país de surpresa. E deixou antever - pela forma como o primeiro-ministro marginalizou ostensivamente o PR e a Oposição do processo - que dificilmente o PEC 4 recolheria o imprescindível apoio maioritário na AR. E que estava próxima a abertura da crise política.
     Ciente de que a negociação do PEC 4 tinha implícito, num segundo momento, o pedido a Bruxelas da ajuda de 80 mil milhões de euros, Sócrates apostou tudo no bluff político e na estratégia de ruptura que permitisse culpabilizar a Oposição, e em especial o PSD, pela queda do Governo e pelo recurso à ajuda financeira da Europa.»


«O compromisso assumido pelo primeiro-ministro português com o Banco Central Europeu (BCE), a CE e o grupo Euro começou a ser negociado no final de Fevereiro e passou pelo encontro, a 2 de Março, em Berlim, de Sócrates e Teixeira dos Santos com a chanceler alemã Angela Merkel.»

     O coitadinho que alegadamente lutou todos os dias contra a necessidade de pedir ajuda ao FMI e que acusou todos os partidos da oposição de terem provocado uma crise política mostrou mais ares da sua mesquinhez e tirou este truque da manga. Afinal de contas, a apresentação do PEC 4 "às escondidas" de Portugal tinha água no bico, aliás, como todas as actuações do Sócras...

     Ainda acham mal o Parlamento ter inviabilizado o PEC 4?

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